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Título: Educação, cultura popular e saúde: experiências de mulheres trabalhadoras rurais
Autor(es): MARCON, Telmo
DARON, Vanderléia Laodete Pulga
Palavras-chave: EDUCAÇÃO POPULAR;MULHERES TRABALHADORAS;GÊNERO;EDUCAÇÃO EM SAÚDE;DIREITO À SAÚDE
Data do documento: 2003
Editor: Universidade de Passo Fundo. Programa de Pós-Graduação em Educação
Citação: DARON, Vanderléia Laodete Pulga. Educação, cultura popular e saúde: experiências de mulheres trabalhadoras rurais. 2003. 165f. Dissertação (Mestrado em Educação) Universidade de Passo Fundo. Programa de Pós-Graduação em Educação. 2003. Passo Fundo. Orientador(a): Telmo Marcon
Resumo: Este estudo consiste na análise das bases, objetivos, formas, tensionamentos e resultados da luta por saúde no Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais do Rio Grande do Sul. Para isso, toma-se como objeto a práxis do MMTR/RS, especialmente na região Litorânea, através da análise de observações, registros, documentos, histórias de vida e entrevistas feitas com mulheres que participam da organização. A pesquisa buscou compreender as bases e motivações que dão sustentação à luta por saúde no movimento, bem como os significados, representações, sentidos e tensionamentos existentes no MMTR, articuladas ao contexto da reforma sanitária no Brasil e da dimensão de gênero e classe. Pelo caminho percorrido foi possível perceber que as políticas públicas de saúde no Brasil vêm sendo demarcadas pelo confronto entre as necessidades do povo e os interesses do capital, com as duras conseqüências para as classes populares, dentre elas, as doenças oriundas da sobrecarga de trabalho, desvalorização, discriminação, opressão, exploração e violência. O MMTR/RS surge como espaço de luta e valorização das mulheres camponesas na conquista de direitos e a saúde emerge como uma das lutas centrais do movimento. Nele as mulheres ressignificam a vida e fazem experiências de libertação enquanto sentido profundo de sua práxis portadora de uma dinâmica educativa e uma mística libertadora. Dessa forma, constroem novos significados à integralidade da saúde, fortalecem o sentimento de pertença das mulheres para com o movimento, ao mesmo tempo em que fazem o enfrentamento ao projeto neoliberal e à cultura machista. As experiências de organização e luta do movimento ajudam a repensar o modo de cuidar a vida e a saúde, bem como as políticas públicas de educação da saúde, tanto para o meio acadêmico quanto para o campo popular.
Descrição: Depositária: Biblioteca Central
URI: http://www.bdae.org.br/dspace/handle/123456789/487
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