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dc.contributor.advisorMÜLLER, Maria Lúcia Rodriguespt_BR
dc.contributor.authorJESUS, Lori Hack Dept_BR
dc.coverage.spatialMTpt_BR
dc.date.accessioned2009-03-14T18:31:31Z-
dc.date.available2009-03-14T18:31:31Z-
dc.date.issued2005pt_BR
dc.date.submitted2005pt_BR
dc.identifierMestradopt_BR
dc.identifierEDUCAÇÃOpt_BR
dc.identifierEXCLUSIVOpt_BR
dc.identifier.urihttp://www.bdae.org.br/dspace/handle/123456789/1716-
dc.descriptionBIBLIOTECA CENTRAL DA UFMT E BIBLIOTECA SETORIAL DO IE/UFMTpt_BR
dc.description.abstractESTA DISSERTAÇÃO TEVE COMO PRINCIPAL OBJETIVO INVESTIGAR A TRAJETÓRIA DE VIDA E ESTUDO DOS ALUNOS NEGROS DO ENSINO MÉDIO, TENTANDO DETECTAR SE EXISTEM MANIFESTAÇÕES DE RACISMO, DE DISCRIMINAÇÃO E DE PRECONCEITO NAS VIVÊNCIAS DESTES JOVENS ESTUDANTES, BEM COMO, TENTANDO LEVANTAR OS FATORES QUE OS MOTIVAM A ULTRAPASSAR O GARGALO ESCOLAR, APESAR DA RELAÇÃO DESIGUAL EXISTENTE, COMPLETANDO O ENSINO MÉDIO E PREPARANDO-SE PARA ENFRENTAR O VESTIBULAR, DANDO ASSIM, CONTINUIDADE AOS ESTUDOS, BEM COMO, PERCEBER QUAIS SÃO SUAS PERSPECTIVAS PARA UM FUTURO PRÓXIMO. PARA QUE ISTO FOSSE POSSÍVEL, COLETARAM-SE OS DADOS COM TREZE ALUNOS. ELES CONCEDERAM SUAS HISTÓRIAS DE VIDA. A HISTÓRIA DE VIDA É O INSTRUMENTO QUE PERMITE CAPTAR PARTE DA SUBJETIVIDADE, POIS OS NARRADORES CONTAM OS FATOS DE SUA EXISTÊNCIA ATRAVÉS DO TEMPO, DE ACORDO COM O QUE VIVENCIARAM E O QUE ACUMULARAM DE EXPERIÊNCIAS SIGNIFICATIVAS. ASSIM, ESTA PESQUISA TEM CUNHO QUALITATIVO, POIS A FALA DOS DEPOENTES FOI PRIVILEGIADA, DANDO-SE VOZ AOS JOVENS, QUE ESTÃO EM BUSCA DE ESPAÇOS ONDE CONSIGAM PASSAR SUAS PERCEPÇÕES, POIS OS JOVENS GOSTAM DE CONTRIBUIR E DE PARTICIPAR. FORAM ESTABELECIDAS RELAÇÕES ENTRE OS ESTUDOS, PRINCIPALMENTE DE CORTI (2004) E SPOSITO (1999) SOBRE OS JOVENS ATUAIS E NEGROS, BUSCANDO-SE SIGNIFICADOS PARA AS RESPOSTAS OBTIDAS EM NORBERT ELIAS (2000), FRANTZ FANON (1983), GOFFMAN (1982), DAMATTA (1987, 1990), MUNANGA (1999, 2004), SOUZA (1983), OLIVEIRA (1999), TEIXEIRA (2003), CAVALLEIRO (2003) E OSÓRIO (2003) SOBRE AS RELAÇÕES RACIAIS. COM ESTE ESTUDO, CONCLUI-SE ENTRE OUTRAS COISAS, QUE OS JOVENS NEGROS DE TAPURAH TEM UMA PERCEPÇÃO BEM ELABORADA SOBRE A FORMA COMO ACONTECEM AS SITUAÇÕES DE DISCRIMINAÇÃO, ISTO É, COMPROVAM A IDÉIA DE QUE O RACISMO À BRASILEIRA SE ATUALIZA DIA-A-DIA, ENCONTRANDO SEMPRE NOVAS FORMAS DE EXCLUIR, SENDO QUE AS PESSOAS QUE CONTINUAM SOFRENDO AS CONSEQÜÊNCIAS DESSE PRECONCEITO CONTINUAM AS MESMAS: AS PESSOAS NEGRAS. ENTRETANTO, ESTES JOVENS SE FORTALECEM EM SUA CRIATIVIDADE PARA DRIBLAR AS AÇÕES RACISTAS, POIS MESMO QUE TENHAM UM PERCURSO MAIS ACIDENTADO QUE OS SEUS COLEGAS BRANCOS, DÃO A VOLTA POR CIMA, CONTINUAM SEUS ESTUDOS, POIS QUEREM CONCRETIZAR OS SONHOS IDEALIZADOS E, MUITAS VEZES, UTILIZANDO-SE DE REDES DE APOIO . PORTANTO, É NECESSÁRIO EVIDENCIAR NAS ESCOLAS UMA POLÍTICA QUE RECONHEÇA A LEGITIMIDADE DA REIVINDICAÇÃO DOS JOVENS ESTUDANTES NEGROS, TRADUZINDO O DISCURSO NUMA PRÁTICA PEDAGÓGICA QUE EXERÇA A INCLUSÃO E QUE LHES PERMITA SEREM RESPEITADOS EM TODOS OS SENTIDOS.pt_BR
dc.format.extent1043166 bytes-
dc.format.mimetypeapplication/pdf-
dc.language.isopt_BR-
dc.publisherUNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSOpt_BR
dc.subjectJOVENS NEGROSpt_BR
dc.subjectTRAJETÓRIASpt_BR
dc.subjectENSINO MÉDIOpt_BR
dc.subjectRACISMO À BRASILEIRApt_BR
dc.subject.otherJOVENS NEGROSpt_BR
dc.subject.otherJOVENS NEGROS - Pertencimento étnico-racialpt_BR
dc.titleTRAJETÓRIAS DE VIDA E ESTUDO DE ALUNOS NEGROS DO ENSINO MÉDIO DA CIDADE DE TAPURAH/MTpt_BR
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